o moinho me deixa enjoado
esses circulos me prendem em suas alucinações
eu quero ver mais
pianos tocam em meus ouvidos
seu som é agressivo e fantasmagórico
é como em um de meus doces pesadelos
eu necessito disso
agora veja, veja
veja mais

cavalinhos do carroceu
eletricidade pelos fios
destruição em massa
você é a minha heroina
batidas pulsantes que puxam minha mente
sua casa é a habitação das fadas
vozes afinadas para te exitar na alucinção do pensamento
mas agora faça silêncio
e veja-nos, veja-nos outra vez

isso eh necessário
agora veja o mais de mim outra vez
destrua e picote, rasge e grite
soh assim podemos sentir sem tocar
aham aham aham aham aham...

O sol se escondeu entre as núvens negras que sonhei.
As mesmas nuvens que te colocaram em um caixão.
Elevadores enguiçados na subida do espiríto.
Descarrego minha arma na ilusão e nos desejos.
Amarraram linhas em meu pescoço, se eu dormir e soltar suas mãos acordarei no inferno.

Eu quero um efeito borboleta com fogos de artificios e cascatas!
Pularemos o abismo que sobe e de mãos dadas!
Não vamos sentir medo pois isso era o que queriamos dizer a todo tempo sem usar palavras.
Palavras que ainda sonho mas posso esquecelas se você não for quem sempre imaginei.

Agora que mataram um pedaço do meu coração.
Começo a chorar por causa dos meus sonhos que não entenderam sua morte.
Será que minha mente pode parar de brincar comigo?

Todos continuam se importando com a podridão de fora se enchendo de vaidades e aflições.
Quem é capaz de olhar para o que importa?
Prostituta!
Vendeste durante os séculos o seu corpo se esquecendo quem te livrou!
Todos os Santos estão sujos!

Continuo descarregando minha arma... mas as balas não querem acabar.